Termos da Oração
A
gramática apresenta a seguinte classificação para os termos da oração:
1.
Termos essenciais: sujeito e
predicado.
2.
Termos integrantes: objeto direto,
objeto indireto, complemento nominal, agente da passiva.
3.
Termos acessórios: adjunto
adnominal, adjunto adverbial, aposto.
O
sujeito e o predicado são considerados termos essenciais da oração, pois são
termos indispensáveis para a formação das orações. No entanto, existem orações
formadas exclusivamente pelo predicado. O que define a oração é a presença do
verbo.
SUJEITO
O
SUJEITO é o termo sobre o qual se faz uma declaração. Pode ser exercido por:
Substantivos. Ex.: Aquele OLHAR era de adeus.
Pronomes substantivos. Ex.: QUEM lhe contará a
verdade?
Numerais substantivos. Ex.: Os TRÊS estavam
parados, aguardando a vez.
Palavras substantivadas. Ex.: Terrível palavra
é um NÃO.
Encontra-se
o sujeito fazendo-se as perguntas: QUÊ ou QUEM ao verbo.
Ex.:
No céu, um sol claro anuncia o verão. Núcleo
do sujeito: sol.
O
núcleo é o ponto de partida para a classificação do sujeito:
•
SUJEITO SIMPLES: tem um só núcleo. Ex:
O diretor de escola tem a liderança da sua unidade. (núcleo: diretor)
•
SUJEITO COMPOSTO: tem mais de um
núcleo. Ex.: As políticas de avaliação e as reformas curriculares apontam as
saídas para a educação. (núcleos: políticas / reformas).
•
SUJEITO INDETERMINADO: existe, mas
não pode ser identificado. Ocorre:
Com verbos na terceira pessoa do plural: Exs.:
Contaram tudo para o marido. Falam tanto dela! Dizem por aí...
Com
verbos intransitivos (os que não têm objeto) no Singular + SE. Essa partícula
chama-se: PARTÍCULA DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO. Ex.: Acredita-se na eficácia
da escola pública.
Com verbos transitivos indiretos, singular +
SE (partícula de indeterminação do sujeito). Exs.: Precisa-se de operários.
Assiste-se a bons filmes. Obedece-se às leis.
•
SUJEITO OCULTO, ELÍPTICO OU DESINENCIAL:
é aquele que não vem expresso na oração, mas pode ser facilmente identificado
pela desinência do verbo. Ex.: Acredito na eficácia da escola pública. (Eu)
•
ORAÇÃO SEM SUJEITO: a informação
contida no predicado não se refere a sujeito algum.
Ocorre:
Com verbos que indicam FENÔMENO DA NATUREZA.
Exs.: Choveu muito neste mês de março. Ventou hoje. Anoiteceu cedo ontem à
noite.
Com os verbos FAZER e ESTAR em expressões de
TEMPO e TEMPERATURA .Exs.: Faz calor. Faz anos que não vou lá. Está quente em São
Paulo.
Com o verbo HAVER, no sentido de EXISTIR. Ex:
No museu há exposições de vários artistas.
Atenção:
As orações sem sujeito ocorrem com os verbos impessoais. Os verbos empregados
impessoalmente não podem ser flexionados, isto é, ficam sempre na 3ª pessoa do
singular.
Nas
conjugações compostas e nas locuções verbais em que o verbo principal é impessoal,
os verbos auxiliares também ficarão na 3ª pessoa do singular.
Exs.:
HÁ DE HAVER pessoas amáveis no mundo. (O primeiro verbo fica no singular
também.)
Vai
fazer três anos que... (E não: Vão fazer três anos...)
O
verbo haver apresenta muitos significados: ter, comportar-se etc. Nesses casos,
ele tem sujeito. Exs.: Eles haviam (tinham) partido. Eles se houveram (comportaram-se)
bem na prova.
Com o verbo SER nas indicações de horas, datas
e distância. Exs.: ERA no mês de abril. Foi ao amanhecer.
Excepcionalmente,
o V. SER, impessoal, concorda, na terceira pessoa do plural, em frases como:
Eram 13 de agosto de 1938. Daqui até o muro são 3m.
HORAS:
É meio-dia e meia. É uma hora. É uma e quarenta. Mas: São duas, são quatro.
Zero é singular. Portanto: É zero hora.
DIAS:
Tanto faz dizer: Hoje É 2 de novembro. (Hoje é DIA 2 de novembro.) Hoje SÃO 2
de novembro.( Hoje SÃO 2 dias de novembro.)
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