Artigo
de Opinião
É comum encontrar circulando no rádio, na
TV, nas revistas, nos jornais, temas polêmicos que exigem uma posição por parte
dos ouvintes, espectadores e leitores, por isso, o autor geralmente apresenta
seu ponto de vista sobre o tema em questão através do artigo de opinião.
É importante estar preparado para produzir esse tipo de texto, pois em algum momento poderão surgir oportunidades ou necessidades de expor ideias pessoais através da escrita.
Nos gêneros argumentativos, o autor geralmente tem a intenção de convencer seus interlocutores e, para isso, precisa apresentar bons argumentos, que consistem em verdades e opiniões.
O artigo de opinião é fundamentado em impressões pessoais do autor do texto e, por isso, são fáceis de contestar. Para produzir um bom artigo de opinião é aconselhável seguir algumas orientações. Observe:
É importante estar preparado para produzir esse tipo de texto, pois em algum momento poderão surgir oportunidades ou necessidades de expor ideias pessoais através da escrita.
Nos gêneros argumentativos, o autor geralmente tem a intenção de convencer seus interlocutores e, para isso, precisa apresentar bons argumentos, que consistem em verdades e opiniões.
O artigo de opinião é fundamentado em impressões pessoais do autor do texto e, por isso, são fáceis de contestar. Para produzir um bom artigo de opinião é aconselhável seguir algumas orientações. Observe:
a)
Após a leitura de
vários pontos de vista, anote num papel os argumentos que mais lhe agradam,
eles podem ser úteis para fundamentar o ponto de vista que você irá
desenvolver.
b) Ao compor seu texto, leve em consideração o interlocutor: quem irá ler a sua produção. A linguagem deve ser adequada ao gênero e ao perfil do público leitor.
b) Ao compor seu texto, leve em consideração o interlocutor: quem irá ler a sua produção. A linguagem deve ser adequada ao gênero e ao perfil do público leitor.
c) Escolha os argumentos, entre os que anotou, que podem
fundamentar a ideia principal do texto de modo mais consciente, e
desenvolva-os.
d) Pense num enunciado capaz de expressar a ideia
principal que pretende defender.
e) Pense na melhor forma possível de concluir seu texto: retome o que foi exposto, ou confirme a ideia principal, ou faça uma citação de algum escritor ou alguém importante na área relativa ao tema debatido.
e) Pense na melhor forma possível de concluir seu texto: retome o que foi exposto, ou confirme a ideia principal, ou faça uma citação de algum escritor ou alguém importante na área relativa ao tema debatido.
f) Crie um título que desperte o interesse e a
curiosidade do leitor.
g) Formate seu texto em colunas e coloque entre elas uma
chamada (um importante e pequeno trecho do seu texto).
h) Após o término do texto, releia e observe se nele você
se posiciona claramente sobre o tema; se a ideia está fundamentada em
argumentos fortes e se estão bem desenvolvidos; se a linguagem está adequada ao
gênero; se o texto apresenta título e se é convidativo e, por fim, observe se o
texto como um todo é persuasivo. Reescreva-o, se necessário.
Carta de Reclamação
A carta de reclamação é utilizada quando o
remetente descreve um problema ocorrido a um destinatário que pode resolvê-lo.
É considerado um texto persuasivo, pois o interlocutor tenta convencer o
receptor da mensagem a encontrar uma solução para o problema apontado na carta.
Por este motivo, quem reclama deve se utilizar de um discurso argumentativo: descrevendo de maneira clara o(s) problema(s), motivo(s) pelo qual pode ter ocorrido, as consequências se não for resolvido. A exposição dos fatos deve comprovar que o remetente é quem tem razão, o qual pode ainda, apontar as possíveis soluções para que haja entendimento entre as partes.
É essencial que a carta de reclamação tenha: identificação do remetente e do destinatário, data e local, assinatura, documentos em anexo (caso necessário). Lembre-se de expor claramente os antecedentes, pois neles estão os motivos pelos quais a reclamação está sendo feita. A carta deve ser preferencialmente digitada, pois facilita a leitura e evita equívocos.
Por este motivo, quem reclama deve se utilizar de um discurso argumentativo: descrevendo de maneira clara o(s) problema(s), motivo(s) pelo qual pode ter ocorrido, as consequências se não for resolvido. A exposição dos fatos deve comprovar que o remetente é quem tem razão, o qual pode ainda, apontar as possíveis soluções para que haja entendimento entre as partes.
É essencial que a carta de reclamação tenha: identificação do remetente e do destinatário, data e local, assinatura, documentos em anexo (caso necessário). Lembre-se de expor claramente os antecedentes, pois neles estão os motivos pelos quais a reclamação está sendo feita. A carta deve ser preferencialmente digitada, pois facilita a leitura e evita equívocos.
Veja um exemplo:
Remetente:
João da Silva Rua dos Joaquins, nº 01, Bairro JJ 000-000 Campinas do Sul
Destinatário:
COMPUTERLY,
LTDA.
Rua do equívoco, nº 2 0000-000 Campinas do Sul
Campinas
do Sul, 29 de Fevereiro de 2009.
Assunto: computador entregue com estragos aparentes Exmo(s). Senhor (es), No último dia 05 de Fevereiro, dirigi-me ao seu estabelecimento, situado na Rua do equívoco, nº 2,
como endereçado, a fim de comprar um computador. Após
escolher o modelo que me
interessou, solicitei que a mercadoria fosse
entregue na minha casa. Para tanto, assinei a nota
de encomenda e paguei a
taxa para que fosse realizado o serviço. No dia 10 do mesmo mês,
foi-me
entregue o computador encomendado, no entanto, após ligar o aparelho na
tomada
constatei que o mesmo emitia mais de 8 apitos e não funcionava.
Diante deste fato, recusei o computador e solicitei que me fosse enviado outro exemplar em excelente
estado, o que faria jus ao valor já pago.
Entretanto, até a presente data continuo à espera.
O atraso na resolução do problema vem ocasionado vários transtornos ao meu cotidiano. Por este
motivo, demando que outro computador de mesma marca e
modelo seja entregue, sem falta,
dentro de 3 dias úteis. Caso contrário,
anularei a compra e exijo o dinheiro do pagamento de
volta.
Sem mais,
João
da Silva.
Anexos:
fotocópias da nota fiscal de compra e do recibo da taxa de
entrega.
|
Importante: Sempre tenha
uma cópia e caso entregue em mão, solicite a assinatura de quem recebeu com a
data, se possível carimbada (no caso de empresa).
Carta do Leitor
Você
já observou que nos jornais e revistas há um espaço reservado para que a
opinião dos leitores seja publicada?
Estamos
falando das cartas dos leitores, as quais mostram opiniões e sugestões; debatem
os argumentos levantados nos artigos e fazem críticas a respeito; trazem
perguntas, reflexões, elogios, incentivos, etc.
Para o leitor é o meio de expor seu ponto de
vista em relação ao assunto lido, para o veículo de informação é uma arma
publicitária para saber o que está agradando a opinião pública.
Não há regras estabelecidas para se fazer uma carta no estilo “carta do leitor”, a não ser as que já são preconizadas, ou seja, recomendadas ao escrevermos a alguém: especifique o assunto e seja breve; trace previamente o objetivo da carta (opinar, sugerir, debater); escreva em uma linguagem clara, precisa e nunca faça uso de palavras de baixo calão, pois sua carta não será publicada!
O objetivo do leitor ao escrever uma carta para um jornal da cidade ou uma revista de circulação nacional é tornar pública sua ideia e se sentir parte da informação. A carta do leitor é tão importante que pode ser fonte para uma nova notícia, uma vez que ao expor suas considerações a respeito de um assunto, o destinatário pode acrescentar outros fatos igualmente interessantes que estejam acontecendo e possam ser abordados!
Deve-se ter muito cuidado ao redigir uma carta, pois será lida por muitas pessoas. Por isso, revise o texto e observe com atenção se há clareza nas frases, se os períodos não estão muito longos e se não há repetições de ideias ou palavras, se há erros de pontuação e grafia. Importante: Não se preocupe apenas em dizer o que pensa, o que acha, mas dê seu ponto de vista sempre explicando com muito cautela e se expor fatos, tenha certeza que são verdadeiros.
Não há regras estabelecidas para se fazer uma carta no estilo “carta do leitor”, a não ser as que já são preconizadas, ou seja, recomendadas ao escrevermos a alguém: especifique o assunto e seja breve; trace previamente o objetivo da carta (opinar, sugerir, debater); escreva em uma linguagem clara, precisa e nunca faça uso de palavras de baixo calão, pois sua carta não será publicada!
O objetivo do leitor ao escrever uma carta para um jornal da cidade ou uma revista de circulação nacional é tornar pública sua ideia e se sentir parte da informação. A carta do leitor é tão importante que pode ser fonte para uma nova notícia, uma vez que ao expor suas considerações a respeito de um assunto, o destinatário pode acrescentar outros fatos igualmente interessantes que estejam acontecendo e possam ser abordados!
Deve-se ter muito cuidado ao redigir uma carta, pois será lida por muitas pessoas. Por isso, revise o texto e observe com atenção se há clareza nas frases, se os períodos não estão muito longos e se não há repetições de ideias ou palavras, se há erros de pontuação e grafia. Importante: Não se preocupe apenas em dizer o que pensa, o que acha, mas dê seu ponto de vista sempre explicando com muito cautela e se expor fatos, tenha certeza que são verdadeiros.
Conto
O conto é um texto narrativo centrado em um relato referente a um fato ou
determinado acontecimento. Sendo que este pode ser real, como é o caso de uma
notícia jornalística, um evento esportivo,
dentre outros. Podendo também ser fictício, ou seja, algo resultante de uma
invenção.
No que se refere às origens, o mesmo remonta aos tempos antigos, representado pelas narrativas orais dos antigos povos nas noites de luar, passando pelos gregos e romanos, lendas orientais, parábolas bíblicas, novelas medievais italianas, pelas fábulas francesas de Esopo eLa Fontaine ,
chegando até os livros, como hoje conhecemos. Em
meio a esta trajetória, revestiu-se de inúmeras classificações, resultando nas
chamadas antologias, as quais reúnem os contos por nacionalidade: brasileiro,
russo, francês e por categorias relacionadas ao gênero, denominando-se em
contos maravilhosos, policiais, de amor, ficção científica, fantásticos, de
terror, mistério, dentre outras classificações, tais como tradicional, moderno
e contemporâneo.
Perfaz-se de todos os elementos que compõem a narrativa, ou seja, tempo, espaço, poucos personagens, foco narrativo de 1ª ou 3ª pessoa, corroborando em uma sequência de fatos que constituem o enredo, também chamado de trama. E um dos fatores de total relevância, é que o enredo apresenta-se de forma condensada e sintética, centrado em um único conflito. Tal característica tende a criar o que chamamos de unidade de impressão, elemento que norteia toda a narrativa, criando um efeito no próprio leitor, manifestado pela admiração, espanto, medo, desconcerto, surpresa, entre outros.
No que se refere às origens, o mesmo remonta aos tempos antigos, representado pelas narrativas orais dos antigos povos nas noites de luar, passando pelos gregos e romanos, lendas orientais, parábolas bíblicas, novelas medievais italianas, pelas fábulas francesas de Esopo e
Perfaz-se de todos os elementos que compõem a narrativa, ou seja, tempo, espaço, poucos personagens, foco narrativo de 1ª ou 3ª pessoa, corroborando em uma sequência de fatos que constituem o enredo, também chamado de trama. E um dos fatores de total relevância, é que o enredo apresenta-se de forma condensada e sintética, centrado em um único conflito. Tal característica tende a criar o que chamamos de unidade de impressão, elemento que norteia toda a narrativa, criando um efeito no próprio leitor, manifestado pela admiração, espanto, medo, desconcerto, surpresa, entre outros.
Fazendo referência a toda estética textual,
observaremos alguns fragmentos inerentes a uma das criações de um importante contista de nossa contemporaneidade, Dalton Trevisan:
Apelo
Amanhã faz um
mês que a Senhora está longe de casa. Primeiros dias, para dizer a verdade, não
senti falta, bom chegar tarde, esquecido na conversa de esquina. Não foi
ausência por uma semana: o batom ainda no lenço, o prato na mesa por engano, a
imagem de relance no espelho.
Com os dias, Senhora, o leite primeira vez coalhou. A notícia de sua perda veio aos poucos: a pilha de jornais ali no chão, ninguém os guardou debaixo da escada. Toda a casa era um corredor deserto, até o canário ficou mudo. Não dar parte de fraco, ah, Senhora, fui beber com os amigos. Uma hora da noite eles se iam. Ficava só, sem o perdão de sua presença, última luz na varanda, a todas as aflições do dia.
Sentia falta da pequena briga pelo sal no tomate — meu jeito de querer bem. Acaso é saudade, Senhora? Às suas violetas, na janela, não lhes poupei água e elas murcham. Não tenho botão na camisa. Calço a meia furada. Que fim levou o saca-rolha? Nenhum de nós sabe, sem a Senhora, conversar com os outros: bocas raivosas mastigando. Venha para casa, Senhora, por favor.
Com os dias, Senhora, o leite primeira vez coalhou. A notícia de sua perda veio aos poucos: a pilha de jornais ali no chão, ninguém os guardou debaixo da escada. Toda a casa era um corredor deserto, até o canário ficou mudo. Não dar parte de fraco, ah, Senhora, fui beber com os amigos. Uma hora da noite eles se iam. Ficava só, sem o perdão de sua presença, última luz na varanda, a todas as aflições do dia.
Sentia falta da pequena briga pelo sal no tomate — meu jeito de querer bem. Acaso é saudade, Senhora? Às suas violetas, na janela, não lhes poupei água e elas murcham. Não tenho botão na camisa. Calço a meia furada. Que fim levou o saca-rolha? Nenhum de nós sabe, sem a Senhora, conversar com os outros: bocas raivosas mastigando. Venha para casa, Senhora, por favor.
Fábula
Antes de
darmos início a este assunto, analisaremos a fábula a seguir:
A Lebre e a Tartaruga
Era uma
vez... uma lebre e uma tartaruga. A
lebre vivia caçoando da lerdeza da tartaruga.
Certa vez, a tartaruga já muito cansada por ser alvo de gozações, desafiou a lebre para uma corrida. A lebre, muito segura de si, aceitou prontamente. Não perdendo tempo, a tartaruga pôs-se a caminhar, com seus passinhos lentos, porém, firmes. Logo a lebre ultrapassou a adversária, e vendo que ganharia fácil, parou e resolveu cochilar. Quando acordou, não viu a tartaruga e começou a correr. Já na reta final, viu finalmente a sua adversária cruzando a linha de chegada, toda sorridente.
Certa vez, a tartaruga já muito cansada por ser alvo de gozações, desafiou a lebre para uma corrida. A lebre, muito segura de si, aceitou prontamente. Não perdendo tempo, a tartaruga pôs-se a caminhar, com seus passinhos lentos, porém, firmes. Logo a lebre ultrapassou a adversária, e vendo que ganharia fácil, parou e resolveu cochilar. Quando acordou, não viu a tartaruga e começou a correr. Já na reta final, viu finalmente a sua adversária cruzando a linha de chegada, toda sorridente.
Moral da Historia: Devagar, se
vai longe!
Analisando a estrutura da fábula, percebemos que ela narra uma história curta, tendo animais como personagens.
Um fato
bastante interessante é que esses animais adquirem características humanas,
agindo como se fossem pessoas, inclusive em algumas fábulas há trechos até com
diálogos. As fábulas geralmente trabalham a ideia de características
relacionadas ao comportamento humano, como,
por exemplo, a inveja, a preguiça, a competição, entre outros. Com isso, a história, que
sempre possui um final surpreendente, nos faz refletir sobre essas atitudes
que, para nós, devem ser desprezadas, não é mesmo? E por falar no final da
história, é bom que você nunca se esqueça disto: Toda fábula encerra-se com um
fundo moral, justamente para apontar a importância de sempre valorizarmos
nossas virtudes, como amor, compaixão, lealdade, compreensão, honestidade, e
muitos outros.
Notícia
Elementos imprescindíveis na produção escrita das
notícias
A organização do texto da notícia é determinada pela
novidade e relevância.
MANCHETE: Para chamar a atenção dos leitores, ele se inicia com uma frase bem objetiva, com os verbos no presente.
LEAD, ou primeiro parágrafo: contém as
informações básicas sobre o fato noticiado. Nele, os verbos no pretérito
perfeito – de modo a indicar um fato que se concluiu, se o noticiado já ocorreu
– ou verbos no futuro – se a notícia anuncia um fato que irá acontecer. O lead
nunca se inicia pelo verbo; ele começa pela indicação do fato e pela descrição
das circunstâncias mais importantes em que o fato ocorreu, isto é, o que
ocorreu, como, quando e onde.
O FATO
noticiado é, então, essencial na produção das notícias jornalísticas. Nelas,
comunicam-se apenas fatos importantes, que podem interessar a muitas pessoas.
Fatos corriqueiros, mesmo que sejam novidades, não servem para a constituição
das notícias de jornal, pois não chamam a atenção de grandes grupos de leitores.
O LEITOR :
“para quem se escreve”, sempre presente nas situações de produção de linguagem.
É preciso considerá-lo para saber “como” escrever. Uma vez que os jornais são
dirigidos a diferentes públicos, a seleção dos fatos noticiados e o modo de
escrever as notícias dependem do perfil do público a quem o jornal (seu espaço
de circulação) é dirigido, interferindo no estilo da redação do texto.
A impressão de verdade e isenção que a notícia precisa
causar é também uma forte marca do gênero. Para garantir a sensação de isenção
de opinião, as notícias são escritas em terceira pessoa. Só aparece primeira
pessoa quando, na notícia, são inseridas falas de participantes ou observadores
do fato noticiado. Assim, se houver opinião, ela é das testemunhas oculares e
não do jornal, que guarda o aspecto de neutralidade pretendido. A isenção de
opinião nas notícias é sempre algo que o jornal pretende, mas não alcança.
Sabemos que, na realidade, as notícias sempre trazem o ponto de vista do jornal
que as publicou. Basta comparar as notícias sobre um mesmo fato, publicadas em
jornais de tendências diferentes. Elas sempre vão trazer, em sua linguagem,
formas de dizer próprias de cada jornal. Embora não sejam isentas de opinião,
as notícias e todo o conteúdo dos jornais representam uma forma importante de
democratização do conhecimento. Lê-las com consciência da situação em que foram
produzidas (o momento político, a tendência ideológica do jornal, o tipo de
leitores aos quais ele se destina) favorece a formação do leitor crítico,
aquele que tanto desejamos formar.
Relato
Documentação
e memorização das ações humana
|
Relatar
|
Representação
pelo discurso de experiências vividas, situadas no tempo
|
Relato
de experiência vivida, relato de viagem, diário íntimo, testemunho, anedota
ou caso, autobiografia, curriculum vitae, noticia, reportagem, crônica
social, crônica esportiva, histórico, relato histórico, ensaio ou perfil
biográfico, biografia
|
Exposição escrita ou oral sobre um acontecimento, tipo de narrativa em
quem alguém conta um episodio importante da sua vida,apresenta os elementos
essenciais do texto narrativo (personagens,
fatos, tempo e espaço) , tem como narrador o protagonista, isto é, o personagem
mais importante da historia, convém colocar título Ex.: Relato de... .
Reportagem
A reportagem é um gênero de texto
jornalístico que transmite uma informação por meio da televisão, rádio,
revista. O objetivo da
reportagem é levar os fatos ao leitor ou telespectador de maneira abrangente.
Isso implica em um fator essencial a um jornalista: falar bem e escrever bem. Se televisionada, a reportagem deve ser
transmitida por um repórter que possui dicção pausada e clara e linguagem
direta, precisa e sem incoerências. Além de saber utilizar a entonação que dá
vida às palavras, uma vez que representam na fala os sinais de pontuação! Se impressa, a reportagem deve demonstrar
capacidade intelectual, criatividade, sensibilidade quanto aos fatos e uma
escrita coerente, que dinamiza a leitura e a torna fluente! Por estas questões,
a subjetividade está mais presente neste tipo de reportagem do que no outro,
apontado acima!
Atualmente, com o desenvolvimento dos softwares, os repórteres têm mais recursos visuais e
gráficos disponíveis, o que chama a atenção para a notícia Em meio aos fatos
presenciados e que deverão ser transmitidos, cada repórter tem seu estilo
próprio de conduzir ou de narrar os acontecimentos. Por isso, a reportagem pode
ser a mesma, mas a maneira como é comunicada é diferente de um profissional para outro! Para o leitor ou telespectador é ótimo, pois
ele poderá optar, por exemplo, por um jornal falado no qual se identifique com
o tipo de linguagem!
Qual a diferença entre notícia e reportagem? A primeira informa fatos de maneira mais objetiva e
aponta as razões e efeitos. A segunda vai mais a fundo, faz investigações, tece
comentários, levanta questões, discute, argumenta.
A reportagem escrita é dividida em três
partes: manchete, lead e corpo.
Manchete: compreende o título da reportagem que tem como objetivo resumir o que será dito. Além disso, deve despertar o interesse do leitor.
Manchete: compreende o título da reportagem que tem como objetivo resumir o que será dito. Além disso, deve despertar o interesse do leitor.
Lead: Pequeno
resumo que aparece depois do título, a fim de chamar mais ainda a atenção do
leitor.
Corpo: desenvolvimento do assunto abordado com linguagem direcionada ao público-alvo!
Corpo: desenvolvimento do assunto abordado com linguagem direcionada ao público-alvo!
Dissertação Argumentativa/Resposta Argumentativa
Dicas rápidas:
-Faça um 'brainstorm' antes de escrever o texto
-Sempre atenção quanto à fuga de tema
-Não use lugares comuns, clichês
-Não repita palavras (use sinônimos, ex: disse, afirmou,
sentenciou, etc)
-Atenção quanto à coesão, coerência, ambiguidade
Introdução:
Procure deixar subentendido o enunciado da questão ao leitor, fazendo-o compreender a pergunta original sem tê-la lido.
Procure deixar subentendido o enunciado da questão ao leitor, fazendo-o compreender a pergunta original sem tê-la lido.
Deixe evidente sua posição quanto ao tema (a
favor/contra, mas nunca utilize o "eu sou a favor", "eu concordo
com isso", etc, pois é uma dissertação)
Desenvolvimento:
É agora que você tem que argumentar a favor/contra
Procure sempre ter mais de um argumento principal
Utilize de intertextualidade para apoiar seus argumentos,
eu acho que esse é o principal diferencial
de um bom texto.
Conclusão:
Não utilize formas como "Concluindo,...", deixe o 'concluindo' implícito, sempre
Não faça curta demais, como as vezes acontece, conclusões de uma linha...Você tem que retomar ao tema, os argumentos principais, as conseqüências e, se precisar, fornecer uma solução para o problema
Não utilize formas como "Concluindo,...", deixe o 'concluindo' implícito, sempre
Não faça curta demais, como as vezes acontece, conclusões de uma linha...Você tem que retomar ao tema, os argumentos principais, as conseqüências e, se precisar, fornecer uma solução para o problema
Resposta Interpretativa
Interpretar se parece com comentar, em ambos dos casos, é
necessário discutir o que foi lido, a partir de um determinado contexto, dado
pelo enunciado. Quando se comenta, entretanto, opina-se a respeito do lido,
fazem-se considerações pessoais mesmo que direcionadas , enquanto quando se
interpreta , procura-se reproduzir o conteúdo do texto, procura-se entendê-lo
resumindo-o, parafraseando-o ou associando-o ao contexto dado pelo enunciado;
para se sair bem com esse tipo de questão convém seguir o roteiro que é
apresentado na própria questão.
Resumo
Por que resumir um texto? Qual a finalidade? Bom, a
verdade é que se resumo não fosse bom, o professor não insistia em cobrar ou
aconselhar que fosse feito! Resumir é o ato
de ler, analisar e traçar em poucas linhas o que de fato é essencial e mais
importante para o leitor.
Quando
reescrevemos um texto, internalizamos melhor o assunto e não nos esquecemos.
Afinal, não aprendemos com um simples passar de olhos pelas letras! Dessa
forma, podemos até dizer que lemos o texto, mas quanto a assimilar, será
difícil afirmar que sim!
O fato de
sintetizar um texto ou capítulos longos pode se tornar um ótimo hábito e
auxiliá-lo muito em todas as disciplinas, pois estará atento às idéias
principais e se lembrará dos pontos chaves do conteúdo.
Expor o
texto em um número reduzido de linhas não parece ser fácil? Não se preocupe, a
seguir estão alguns passos para se fazer um bom resumo e se dar bem:
- Faça uma primeira leitura atenciosa do texto, a fim de
saber o assunto geral do mesmo; - Depois, leia o texto por parágrafos,
sublinhando as palavras-chaves para serem a base do resumo; - Logo após, faça o
resumo dos parágrafos, baseando-se nas palavras-chaves já destacadas
anteriormente; - Releia o seu texto à medida que for escrevendo para verificar
se as idéias estão claras e sequenciais, ou seja, coerentes e coesas. - Ao
final, faça um resumo geral deste primeiro resumo dos parágrafos e verifique se
não está faltando nenhuma informação ou sobrando alguma; - Por fim, analise se
os conceitos apresentados estão de acordo com a opinião do autor porque não
cabem no resumo comentários pessoais.
TEXTO INSTRUCIONAL
Os textos instrucionais são aqueles cuja função é
instruir, ensinar, mostrar como algo deve ser feito. Eles descrevem etapas que
devem ser seguidas. Dentro desta categoria, encontramos desde as mais simples
receitas culinárias até os complexos manuais de instrução para montar o motor
de um avião, por exemplo.
Existem numerosas variedades de textos instrucionais:
além de receitas e manuais, estão os regulamentos, estatutos, contratos,
instruções de jogos etc.
Referindo-nos especialmente às receitas culinárias e aos
textos que trazem instruções para organizar um jogo, realizar um experimento,
construir um artefato e consertar um objeto, entre outros, distinguimos duas
partes, uma, contém listas de elementos a ser utilizados, a outra, desenvolve
as instruções.
As instruções configuram-se, habitualmente, com orações compostas,
com verbos no modo imperativo (misture a farinha com o fermento), ou orações períodos
simples formadas por construções com o verbo no infinitivo (misturar a farinha
com o açúcar).
O estudo de textos normativos também pode ser associado
ao estudo de sinalizações normalmente utilizadas com a mesma função, por
exemplo, os sinais de trânsito e outras placas indicativas como: “proibido
fumar”, “reservado a deficientes físicos”, etc. Todos eles, independente de sua
complexidade, compartilham da função apelativa da linguagem, a medida que
prescrevem ações e empregam a trama descritiva para representar o processo a
ser seguido na tarefa empreendida.
Em nosso cotidiano, deparamo-nos constantemente com
textos instrucionais, que nos ajudam a usar corretamente um processador de
alimentos ou um computador; a fazer uma comida saborosa ou a seguir uma dieta
para emagrecer.